Os sex toys chegaram para aumentar seu prazer na hora H
A instrução sexual sempre foi tratada uma vez que um tabu. De alguns anos para cá, diversas notícias falsas surgiram sobre o tema, fazendo com que ele fosse ainda mais desaprovada pelos pais e gerando dúvidas uma vez que: o que se aprende com isso? Uma vez que a material pode beneficiar a saúde dos jovens?
Eliane Maio, professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Heterogeneidade Sexual e Gênero (NUDISEX), discorre sobre o tópico.
- O que é instrução sexual
- Ensino sexual em lar
- Ensino sexual nas escolas
- Estudos sobre instrução sexual na escola
- Ensino sexual nas escolas brasileiras
- Uma vez que a instrução sexual deve ser nas escolas
- Ensino sexual nas escolas de outros países
- O que NÃO é a instrução sexual
O que realmente é a instrução sexual?
A instrução sexual, atualmente chamada instrução em sexualidade, é uma material que contempla maneiras de ensinar sobre as expressões da sexualidade para crianças e adolescentes, tanto no contextura familiar quanto escolar.
Eliane explica que “a instrução em sexualidade é uma forma de trazer informações sobre as expressões sexuais”, sendo uma forma de “contribuir para uma frase sexual saudável, visando possibilitar que a petiz e o juvenil se expresse, pergunte e possa desenvolver-se adequadamente”.
A instrução sexual também acontece em lar
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A conversa sobre sexo e sexualidade entre pais e filhos é sempre retratado uma vez que um momento tenso em filmes e séries, reafirmando um tabu estabelecido na sociedade. Entretanto, segundo Eliane, a instrução sexual deveria partir de lar, visto que a informação vinda do núcleo familiar, é a mais adequada. “Uma vez que sempre digo: ela (a instrução familiar) é ‘olho no olho. É quando as pessoas que se gostam podem se expressar, e assim, a conversa flui mais rápido e com mais afeto.”
“Aprender assim se faz necessário, pois permite o surgimento de dúvidas e questionamentos, e elaborar e retornar perguntas, baseada na crédito”, conclui a professora.
5 dicas para abordar a instrução sexual em lar
- Seja compreensiva e acolhedora: Eliane afirma que a instrução sexual deve vir de um envolvente afetivo, hospitaleiro, zeloso e carinhoso. Assim “a petiz será educada com mais tranquilidade, compreendendo as questões que envolvem a sexualidade, visando a uma construção cognitiva muito mais adequada.”
- Tire todas as dúvidas: é normal que existam dúvidas, e elas serão, provavelmente, muitas. O importante é manter a calma e buscar responder tudo que estiver ao seu alcance. A professora ainda explica não ter zero de inverídico caso você não saiba responder na hora. Assinale que irá pesquisar e volte com a resposta posteriormente.
- Não faça muitos rodeios: pode ser complicado, ou até mesmo vergonhoso, falar sobre sexo e sexualidade. Entretanto, sua discussão é imprescindível e precisa ser tida uma vez que um pouco originário, uma vez que de roupa é. A pesquisadora indica a adequação da linguagem segundo a idade da petiz ou juvenil, mas mantendo um exposição direto e sem muitos tabus.
- Deixe as metáforas de lado: poxa, esse juvenil já ouviu que os bebês vem de todos os lugares. Portanto, deixe as metáforas de lado e explique, com os nomes certos, tudo o que eles precisam saber e tem dúvidas.
- Não deixe pra depois: algumas perguntas podem ser desconfortáveis de responder. Muitos pais explicam o imprescindível e entendem que o resto a petiz ou juvenil aprenderá quando tiver idade, sem saber ao visível quem explicará para ele depois. Isso abre brechas para desinformação ou informações falsas e prejudiciais.
A internet proporciona o chegada à informações em poucos cliques. Entretanto, tais dados podem ser, muitas vezes, falsos ou errados, fazendo-se muito importante o ato de checagem de nascente. As crianças e adolescentes não costumam procurar a verdade das informações lidas, por isso, o espeque no círculo familiar serve uma vez que um filtro principal.
A instrução sexual nas escolas
A principal discussão entre pais, professores, políticos e pesquisadores da dimensão da instrução é a inserção ou não do tópico nas matérias escolares. Segundo Eliane, a instrução sexual deve, sim, ser abordada na escola, visto que “há muitos aspectos que devem ser explicados, cientificamente, sobre o tema. E esta é a função da escola em todos os níveis de ensino, desde a Ensino Infantil”, explica a professora. Confira outros motivos que validam a presença da material nos colégios!
Por que é importante falar sobre instrução sexual nas escolas?
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- Previne o insulto sexual: a instrução sexual ensina à petiz onde, quando e quem pode recostar nela ou não, desenvolvendo a teoria de consentimento e saudação, além de ensinar uma vez que reagir e a quem reportar, caso uma pessoa a toque de maneira inadequada. Isso ajuda a evitar casos de insulto sexual na puerícia.
- Ensina sobre diferenças: na escola, ou até antes, muitas crianças já começam a se questionar sobre as diferenças entre os sexos feminino e masculino. Saber sobre as diferenças biológicas do corpo humano desde cedo, de forma originário e objetiva, sem moralismos e julgamentos, cria cidadãos mais consciente e respeitadores.
- Ajuda a denunciar abusos: segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2017, houve um aumento de 83% nas notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, com mais de 184 milénio novos casos registrados. A maioria das agressões acontece em lar, por conhecidos ou até mesmo familiares. Com um sistema de instrução sexual dentro das escolas, as crianças podem relatar e buscar ajuda com seus professores em um envolvente seguro e confiável.
- Previne doenças sexualmente transmissíveis: a instrução sexual para crianças e adolescentes ajuda a prevenir diversas doenças, visto que a melhor forma de evitá-las é se protegendo. Com as informações sobre instrução em sexualidade, o juvenil se conscientiza sobre os riscos de um sexo desprotegido e é instruído a uma vez que buscar maneiras de proteção, por exemplo, com as camisinhas gratuitas distribuídas pelo SUS.
- Ensina o saudação pelo próprio corpo: muitos jovens aprendem sobre sexualidade através de pornografia e materiais que não expressam a verdade do sexo e dos corpos. Aprender sobre o tema em um envolvente seguro é importante para que eles se respeitem, respeitem seus futuros parceiros e não criem visões distorcidas sobre relações sexuais.
- Previne gravidez precoce: a Organização Mundial da Saúde considera “gravidez precoce” quando uma moça engravida antes dos 19 anos. Os principais motivos para essa gravidez precoce ocorrer é a falta de chegada a métodos contraceptivos e desinformação sobre os mesmos. Escolas que oferecem aulas de instrução sexual orientam os adolescentes sobre opções de contracepção, uma vez que cada um funciona e uma vez que ter chegada a eles.
A instrução sexual é um recta de toda petiz e juvenil. Ter um lugar seguro para poderem aprender sobre consentimento, sobre seus corpos e sobre segurança sexual, é fundamental para o desenvolvimento de um adulto saudável.
E o que a ciência fala sobre a instrução sexual na escola?
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que a instrução sexual está diretamente relacionada aos direitos das crianças e dos adolescentes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para a Ensino, a Ciência e a Cultura (UNESCO) também corroboram com essa teoria. Em parceria, as organizações criaram um guia com medidas que promovem habilidade socioemocionais e um estilo de vida saudável as crianças, incluindo a instrução sexual uma vez que uma das formas.
Já a UNAIDS, programa das Nações Unidas criado para discutir o combate à AIDS, afirma em seu guia que a “instrução sexual é um programa de ensino sobre os aspectos cognitivos, emocionais, físicos e sociais da sexualidade. Seu objetivo é equipar crianças e jovens com o conhecimento, habilidades, atitudes e valores que os empoderem para: vivenciar sua saúde, muito estar e distinção; desenvolver relacionamentos sociais e sexuais respeitosos; considerar uma vez que suas escolhas afetam o muito estar próprio e dos outros; entender e prometer a proteção de seus direitos ao longo da vida”.
Em tom uníssono, a professora Eliane explica existirem muitos benefícios de aprender a instrução sexual na escola, uma vez que a teoria de estudar os órgãos sexuais sem tabu, de forma objetiva, uma vez que estudam o aparelho respiratório, excretor, digestório etc. Aliás, “uma petiz muito educada sexualmente consegue se libertar de pessoas abusadoras. Ela saberá discernir entre os aspectos da sexualidade saudável e da abusiva. Ela saberá proferir não às violências corporais e pedir ajuda. No horizonte, cuidará do corpo visando a não transmissão de IST, muito uma vez que a gravidez não planejada”.
Uma vez que funciona a instrução sexual nas escolas brasileiras?
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Em 2019, a iniciativa PeNSE, Pesquisa Vernáculo de Saúde do Escolar, questionou adolescentes de 13 a 17 anos sobre diversos aspectos de sua saúde. Algumas perguntas geraram dados referentes à sexualidade de tais adolescentes, uma vez que, por exemplo, o roupa de que 35,4% do totalidade afirmarem que já tiveram relação sexual pelo menos uma vez na vida. Destes, 36,6% tinham 13 anos ou menos durante sua primeira experiência sexual.
Aliás, 82,1% dos estudantes afirmam ter recebido informações sobre doenças sexualmente transmissíveis nas escolas. 75,5% deles também receberam informações sobre a prevenção da gravidez precoce e unicamente 67,6% receberam informações de uma vez que comprar preservativos gratuitamente.
Os dados apontam que os adolescentes não estão completamente desamparados em relação à instrução sexual. Porém, segundo Eliana, a qualidade das informações, o aprofundamento sobre o tema e as ações efetivas nas escolas brasileiras deixam muito a desejar. “Conheço poucos casos isolados em que professores chamam alguém de fora para dar palestra. O que pouco ou zero contribui, pois, a pessoa não participa do contexto escolar, os alunos nem sempre suprem suas dúvidas, e o tempo é pequeno. Seria necessário ter o tópico uma vez que teor escolar, em todas as disciplinas, dialogando em conjunto.”
A instrução sexual na escola não pretende unicamente explicar sobre o ato sexual, mas também prevenir doenças e gravidez, melhorar a autoestima e a autoaceitação, naturalizar as diferenças entre os corpos, ensinar sobre consentimento e sobre questões de gênero e inconstância.
Uma vez que a instrução sexual deveria ser?
Em um mundo ideal, Eliane explica que a instrução sexual deveria ser compartilhada e debatida com toda a escola. “A merendeira, a zeladora, a secretária, etc. devem participar de cursos, eventos, estudos em grupo sobre nascente tema, pois a sexualidade se expressa em todos os lugares na escola. Desde a Ensino Infantil até o Ensino Médio. Com estudos aprofundados, assim uma vez que se faz sobre alfabetização, meio envolvente, etc.”
A pesquisadora ainda afirma que a instrução sexual é muito mais do que unicamente falar sobre sexo. “Não é falar sobre ‘sexo’ e sim sobre moral, saudação, paridade de direitos e de gênero. Por exemplo, eu sempre questiono, para que fazer fileira de meninos e meninas para entrarem ou saírem da sala? Qual objetivo? A não ser o de segregar por gênero? São tantas questões que devem ser feitas sobre as questões de gênero, e deveriam dialogar sobre isso e agirem de forma dissemelhante, respeitando a todas(os)”.
Uma vez que é a instrução sexual nas escolas de outros países?
A professora explica serem poucos os países que servem uma vez que protótipo de instrução sexual, porém alguns dão bons exemplos. Confira a seguir.
1. Holanda
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O país entende muito que a sexualidade é originário e saudável. Os programas de instrução sexual são obrigatórios em todo o país. O tema é tratado desde os 4 anos de idade, mas evidente, cada fita etária tem uma abordagem específica. Os programas na Holanda incluem prevenção de ISTs e gravidez precoce, mas também falam sobre consenso e são baseados em um sistema de construção de saudação pelo corpo e sexualidade do próximo.
2. Alemanha
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Na Alemanha, a instrução sexual também é obrigatória. Por lei, os 16 Estados Federais da Alemanha são obrigados a promover a instrução sexual na escola em parceria com instituições de aconselhamento familiar. Os professores discutem sobre a paridade de gênero, valores sociais, emoções relacionadas à sexualidade e relacionamentos, além dos aspectos biológicos.
3. Argentina
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Na Argentina, ensinar instrução sexual também se tornou obrigatório. A lei contou com a aprovação de praticamente todos os partidos políticos. Aspectos biológicos, psicológicos, sociais, afetivos e éticos estão na grade da instrução sexual do país.
4. Inglaterra
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Na Inglaterra, a instrução sexual será ampliada e passará a deter diversos tópicos, uma vez que relacionamentos homoafetivos, transgêneros, mênstruo, violência sexual, saúde mental, mutilação genital, conúbio forçado, pornografia e sexting. Todas as escolas que recebem verbas públicas, incluindo escolas religiosas, são obrigadas a empregar esse currículo.
5. Estados Unidos
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Nos Estados Unidos, cada estado tem suas próprias leis para instrução sexual. Uma pesquisa feita pelo Reuters Health, afirma que 60% dos professores do país indicam a dieta e não comentam sobre métodos contraceptivos. Porém, em alguns Estados, uma vez que na Flórida, orientação sexual e identidade de gênero são temas abordadas na escola.
A instrução sexual ainda é tabu em vários países, mas a obrigatoriedade das aulas no currículo é o caminho para a desconstrução do tema e para formação de crianças e adolescentes conscientes.
5 coisas que NÃO fazem segmento da instrução sexual
A instrução sexual sempre foi um tabu, porém, a partir de 2017, com a construção da possante campanha política da extrema-direita brasileira, várias fake news se espalharam e ganharam proporções por meio de veículos de informação e aplicativos uma vez que WhatsApp. Algumas dessas notícias falsas são:
O kit gay
O kit gay viralizou na internet a partir de falas do, portanto candidato a presidência, Jair Bolsonaro, no Jornal Vernáculo. Na teoria, o kit gay faria com que as crianças crescessem homossexuais. Esse kit nunca existiu e todas as invenções feitas em sua volta não tem nenhum embasamento científico. Ninguém pode se transformar em homossexual por influência, uma vez que se nasce homossexual, não se torna.
Ideologia de gênero
Eliane explica que “desde 2015, explodiu uma ‘vaga’ de conservadorismo sobre as pautas tratadas pela instrução em sexualidade. Esse conjunto de temas ganhou o título de ‘ideologia de gênero’. O exposição foi utilizado uma vez que taxa para as eleições, e para que evitar tais discussões nos Planos Municipais, Estaduais e Vernáculo de Ensino. Ideologia de gênero não existe, nunca existiu. Não tem espeque científico nenhum”.
Erotização infantil
A instrução sexual ensina à crianças e adolescentes sobre sexualidade de forma didática e objetiva. O debate da oportunidade a eles de tiram suas dúvidas e entenderem seu corpo. Aliás, para cada fita etária existe uma abordagem correta. “Muitas informações falsas afirmam que, ao trabalharmos com instrução em sexualidade, estaríamos ‘incentivando’ a erotização infantil, o que não é verdade”, pontua Eliane.
Incentivo ao sexo
“Se falarem sobre sexo, os jovens vão querer fazer sexo”, quem nunca ouviu essa frase? É o principal argumento da oposição. Além da frase ser uma falsa asseveração, a instrução sexual unicamente ensina uma vez que o jovem deve se proteger quando quiser e se sentir pronto para ter uma relação sexual. A curiosidade sobre esses aspectos da humanidade aparecerá, falem sobre ela na escola ou não.
Mudança de gênero
Assim uma vez que a erotização infantil, Eliane explica que mudar o gênero de uma petiz é impossível. Talvez, algumas aulas de instrução sexual possam ajudar a petiz a se desvendar trans, ou não binária, porém nenhuma lição pode de roupa mudar o gênero de uma petiz.
A instrução sexual aborda diversas faces da sexualidade, o que é muito importante para o desenvolvimentos de crianças e adolescentes saudáveis e maduros. Aliás, o entendimento da sexualidade forma pessoas conscientes, que entendem sobre consenso e não toleram assédio sexual.