Gravidez química: descubra o que pode indicar um falso positivo

A prenhez é uma temporada que traz muitas incertezas e até mesmo angústias, fazendo com que muitas mamães se questionem se estão em uma situação de depressão na gravidez. A psicóloga Karyne Santiago (CRP 06/161451) contou um pouco sobre esse tema para ajudar as gravidinhas a sanar as principais dúvidas. Siga a leitura!

Índice do teor:

  • O que é
  • Sintomas
  • Dúvidas
  • Tratamento

O que é a depressão na gravidez

Segundo a psicóloga, para entender a depressão na prenhez, é preciso falar brevemente sobre os aspectos da depressão, que é um transtorno psicológico. Os principais sintomas desta patologia são: tristeza profunda, desesperança, falta de interesse, fadiga, distúrbios no sono e no gosto, dificuldade de concentração, sofreguidão, etc. Aliás, a profissional explica que sua origem pode se dar por diversos fatores, sejam eles orgânicos ou psicossociais e todos os sintomas geram poderoso impacto na vida do sujeito.

Partindo para a depressão no período de prenhez, “as características do transtorno permanecem as mesmas, porém, o fator de origem geralmente é um pouco mais específico”, afirma Karyne. Desse modo, a depressão pode ocorrer devido às mudanças provenientes dessa temporada, já que a gravidez proporciona grandes variações na vida das mamães.

Causas da depressão na gravidez

Os motivos da depressão na gravidez são muito incertos, porquê aponta a profissional. Os fatores são diversos e ficam à mercê da subjetividade e individualidade de cada gestante. Mas, Karyne indica que alguns estudos falam sobre as causas orgânicas referentes à impactante diferença hormonal que envolve essa temporada, mas não desqualificam as questões sociais. Quanto a elas, seguem as principais causas da depressão na prenhez:

  • Complicações físicas e/ou emocionais durante a gravidez;
  • A situação socioeconômica da gestante;
  • A situação da relação familiar e/ou amorosa com a invenção da gravidez ou durante o período;
  • A prevalência do transtorno depressivo ou de outros distúrbios psíquicos anteriores a prenhez;
  • A situação em que ocorreu a gravidez;
  • Complicações ou abortos em gestações anteriores.

Vale lembrar que isso varia de combinação com cada mulher. Aliás, Karyne labareda atenção para a influência da desconstrução da crença de que toda prenhez é perfeita e feliz, ou que toda mulher passa por esse período com imensa satisfação. “Ao passo que gerar uma vida pode ser incrível para algumas mulheres, para outras pode ser um período complicado, referto de dúvidas, terror, mudanças significativas na vida e no corpo delas, além de várias outras coisas”, comenta. Não há claro ou inverídico, cada uma vai viver essa experiência a sua maneira, dentro da sua verdade pessoal e intransmissível. Porém, a psicóloga acredita que, desfazendo essa visão social de sublimidade que muro a gravidez, é provável contribuir com o consolação da trouxa materna e individual nesse período.

Sintomas da depressão na gravidez

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Karyne Santiago indicou os principais sintomas do transtorno depressivo no período gestacional. Muitos desses sintomas podem ocorrer comumente fora do transtorno depressivo, mas, “para caracterizar depressão, é necessário possuir 5 ou mais desses sintomas, na maior segmento do dia, quase todos os dias por um período de mais de duas semanas”. Confira quais são eles:

  • Humor deprimido e/ou alterações constantes de humor;
  • Impaciência;
  • Desesperança e falta de interesse pelas atividades cotidianas;
  • Sentimentos de desqualificação e/ou culpa constantes;
  • Dificuldade de concentração;
  • Fadiga quase incapacitante;
  • Alterações no sono e no gosto (excesso ou falta);
  • Ideação suicida.

A profissional ainda diz que um fator relevante é que muitas vezes pode ser difícil diferenciar as alterações de humor por conta dos hormônios da gravidez e do transtorno depressivo, por isso sempre converse com seu médico.

Dúvidas sobre depressão na gravidez

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Agora, você pode conferir as respostas da psicóloga Karyne Santiago às principais dúvidas acerca desse transtorno. Acompanhe!

A depressão na gravidez é normal?

Karyne Santiago (KS): as alterações de humor decorrentes das mudanças hormonais da prenhez são normais. Karyne diz: “nesse período, é geral ouvirmos relatos sobre uma maior vulnerabilidade emocional. Porém, quando falamos de depressão, falamos de transtorno, de sintomas quase incapacitantes que ocorrem de maneira ordenado por semanas ou meses, e que precisam de atenção e desvelo”.

Qual a diferença entre depressão e tristeza?

KS: “a tristeza é um sentimento inerente do ser humano, que ocorre a partir de acontecimentos da vivência que geram frustrações, decepções, desagrados, etc. A depressão, por sua vez, é um transtorno psicológico que ocorre por diversos fatores orgânicos ou psicossociais, sendo caracterizado pela prevalência de determinados sintomas em um período recorrente”, responde a profissional. Sendo assim, enquanto o sentimento de tristeza geralmente possui um motivo específico e pode insistir por horas ou alguns dias, os sintomas do transtorno depressivo maior (tristeza profunda, desesperança, falta de interesse, sofreguidão, fadiga, etc) ocorrem quase todos os dias num período de pelo menos duas semanas.

A depressão na gravidez afeta o bebê?

KS: Sim. A depressão na gravidez além de trazer muitos riscos para a saúde gestante, porquê o agravo de substâncias, a fome por conta da provável perda de gosto, as alterações orgânicas porquê aumento de pressão arterial, diabetes emocional e até mesmo ideações suicidas, consequentemente afeta o desenvolvimento satisfatório do bebê, podendo originar parto prematuro e em alguns casos até mesmo qualquer transtorno ou síndrome. Mas Karyne labareda atenção para a premência de uma preocupação com o impacto emocional causado nesse bebê. “Estudos apontam que crianças que nasceram de uma prenhez depressiva, quando comparadas com as demais, podem ser mais agitados, chorosos, ter dificuldade de concentração, e em alguns casos até mesmo apresentar comportamentos mais passivos, sem muita atividade”, complementa.

Outra coisa importante a se lembrar é que a depressão na gravidez não passa ou se trato instantaneamente com o promanação da garoto. Na verdade, de combinação com Karyne, ela pode ser agravada pelo puerpério e as situações que envolvem a adaptação de uma novidade vida com um bebê, por isso é importante comitiva médico ordenado.

O que fazer para tratar

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No caso da constatação do transtorno depressivo, é recomendado que a gestante procure ajuda imediata, seja com o médico que acompanha o seu pré-natal para buscar estimar os fatores e encaminhar para os demais profissionais, seja com a procura direta por profissionais da saúde mental porquê um psicólogo ou psiquiatra. Karyne comenta que, “a partir daí, o tratamento vai depender dos fatores desencadeantes e do intensidade do transtorno que pode ser dividido em ligeiro, moderado ou grave”.

Sobre isso, ela ainda indica que, em casos mais leves, o comitiva psicoterapêutico associado a ações que possam facilitar na melhora da qualidade de vida, pode chegar. Já nos casos mais graves, a psicoterapia precisará ser acompanhada pelo uso de medicamentos prescritos por um psiquiatra.

Antidepressivos

Segundo a psicóloga, o uso de antidepressivo é muito discutido nos quadros de transtorno depressivo durante a prenhez. Os médicos só recomendam o uso a partir dos 3 meses (12 semanas). Isso porque as substâncias de diversos medicamentos podem colocar em risco o bebê e a gestante, principalmente no início do desenvolvimento fetal. Por isso, somente uma boa avaliação médica realizada pelo psiquiatra, de preferência em conjunto com o médico que acompanha o pré-natal da gestante e o psicoterapeuta, para ponderar a premência e os riscos e benefícios da utilização do antidepressivo. “Cá cabe constatar também para os riscos de ervas naturais que prometem facilitar na melhora dos sintomas. Portanto, conte com ajuda profissional”, completa.

Por término, a psicóloga afirma: “depressão é um transtorno sério que precisa de atenção e tratamento. Procure ajuda de profissionais da saúde mental!”. E por falar nisso, que tal saber mais sobre a psicoterapia?



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