Conheça os benefícios da endorfina, um dos hormônios da felicidade

Os hormônios são mensageiros produzidos pelas glândulas endócrinas que ajudam na transmissão de informações entre órgãos e células, modulando as funções corporais. Isso é o que nos conta a ginecologista Karina Tafner (CRM-SP 118066). Para saber mais sobre os hormônios femininos, siga a leitura!

Índice do teor:

  • Principais hormônios
  • Temporada da vida
  • Quando tomar
  • Exames

3 principais hormônios femininos para se saber mais

Hormônios sexuais são os que desempenham um papel precípuo no
desenvolvimento e reprodução sexual. Eles também são importantes para muitas funções corporais e para a nossa saúde universal. A seguir listamos os principais hormônios sexuais femininos, olha só:

1. Hormônio estrogênio

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O estrogênio é o principal hormônio feminino! Karina aponta que a maior segmento é produzida pelos ovários, mas pequenas quantidades são produzidas nas glândulas supra-renais e nas células de gordura e, durante a gravidez, o estrogênio passa a ser produzido pela placenta. Ele desempenha um papel importantíssimo na saúde da mulher, estando diretamente relacionado ao desenvolvimento sexual e reprodutivo.

2. Hormônio progesterona

Os ovários, as glândulas adrenais e a placenta produzem o hormônio progesterona. Os níveis de progesterona aumentam depois a ovulação e durante a gravidez sendo o principal desse período. É fácil lembrar se você pensar na vocábulo progesterona porquê “pró-gestação”.

Durante o ciclo menstrual, a progesterona é baixa até a ovulação e, portanto, os níveis aumentam. Ela muda a estrutura do endométrio para que um óvulo fertilizado possa se implantar. O hormônio também ajuda a desenvolver o tecido mamário chamado glândulas mamárias, precípuo para a lactação. Ter um insignificante nível de progesterona pode levar a períodos irregulares e dificuldade para engravidar.

3. Hormônio testosterona

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Embora a testosterona seja o principal hormônio sexual masculino, também está presente, em quantidades menores, nas mulheres. Ela afeta nossa fertilidade, libido sexual, mênstruo, tecido muscular, tamanho óssea, disposição e virilidade.

Mulheres que apresentam níveis mais altos de androgênios que o normal podem apresentar sintomas porquê prolongamento excessivo de pelos, acne, menstruações irregulares ou ausentes e infertilidade. Assim o desenvolvimento de características mais masculinas porquê pelos no rosto e voz mais grave, podem indicar um excesso de testosterona no corpo, que pode ter diversas causas.

Os hormônios sexuais tanto em homens quanto em mulheres, estão envolvidos na puberdade e no desenvolvimento sexual, reprodução, libido sexual, regulam o prolongamento ósseo e muscular, respostas inflamatórias, entre outras funções. Segundo Karina, as principais glândulas que os produzem são as supra-renais e as gônadas, que incluem os ovários nas mulheres e os testículos nos homens.

Os hormônios nas fases da vida da mulher

A presença e as quantidades dos hormônios variam em cada tempo da vida e do ciclo menstrual. Para entender exatamente porquê essa dinâmica funciona, acompanhe o que a ginecologista nos informou.

O ciclo menstrual

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O ciclo menstrual ocorre em três fases que coincidem com as mudanças hormonais:

  1. Temporada folicular: O primeiro dia de uma mênstruo marca o início de um novo ciclo menstrual. Nessa tempo, os níveis de estrogênio e progesterona estão muito baixos e isso pode suscitar irritabilidade e alterações de humor. A glândula pituitária (hipófise) reinicia a liberação dos hormônios FSH e LH, que orientam os ovários a iniciar o prolongamento do folículo. Cada folículo contém um óvulo. Posteriormente alguns dias, um folículo dominante surgirá. Os ovários irão haurir os folículos restantes. Conforme o folículo dominante continua crescendo, o óvulo contido nele produzirá estrogênio. Oriente aumento de estrogênio estimula a liberação de endorfinas que aumentam os níveis de virilidade e melhoram o humor. O estrogênio também enriquece o endométrio, que é o revestimento interno do útero, preparando-se para uma provável gravidez.
  2. Temporada ovulatória: durante essa tempo, os níveis de estrogênio e LH no corpo atingem um pico, fazendo com que um folículo ovariano se rompa e libere seu óvulo,que pode ou não ser fertilizado. Karina conta que um óvulo pode sobreviver por muro de 24 horas depois deixar o ovário.
  3. Temporada lútea: O folículo, quando se rompe, libera progesterona, que prepara o revestimento uterino para receber o embrião. Um óvulo não fertilizado para de produzir estrogênio e progesterona e seus níveis diminuem. Isso marca o início da semana pré-menstrual, marcando o termo do ciclo menstrual atual e o início do seguinte.

Hormônios na prenhez e pós parto

A gravidez começa no momento em que um óvulo fertilizado se implanta na parede do útero. Depois da implementação, a placenta começa a se desenvolver e a produzir vários hormônios. O hormônio HCG estimula os ovários a produzir níveis mais altos de estrogênio e progesterona, que são necessários para manter a prenhez. Por essa razão, a maior segmento dos testes de gravidez consiste na detecção deste hormônio na urina.

Os níveis de progesterona aumentam sempre durante as primeiras semanas de gravidez, fazendo com que o pescoço do útero engrosse e forme o tampão mucoso. A produção de relaxina evita contrações do útero até o final da gravidez. Os níveis crescentes de HCG no corpo estimulam a produção suplementar de estrogênio e progesterona. Esse rápido aumento nos hormônios leva aos primeiros sintomas da gravidez: náuseas, vômitos e premência de urinar com mais frequência.

Os níveis de estrogênio e progesterona continuam a aumentar durante o segundo trimestre da gravidez. Nesse momento, as células da placenta começarão a produzir o hormônio lactogênio placentário humano (HPL), que regula o metabolismo da mulher e ajuda a nutrir o feto em prolongamento. Os níveis hormonais diminuem quando a gravidez termina e gradualmente voltam aos níveis anteriores à prenhez. Quando a mãe amamenta, pode diminuir os níveis de estrogênio no corpo, o que pode impedir a ocorrência da ovulação. A ocitocina é conhecida porquê “hormônio do paixão” por suscitar melhora do humor e subtracção da impaciência. Esse hormônio possui papel importante na hora do parto e durante a amamentação para ajudar na saída do leite.

Hormônios na menopausa

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A menopausa ocorre quando uma pessoa para de menstruar e não consegue mais engravidar. A paragem da mênstruo é consequente ao esgotamento folicular dos ovários, levando a paragem da produção de estrogênio e de progesterona.
Durante a perimenopausa (período que antecede a menopausa), a produção dos hormônios ovarianos entra em declínio. Os níveis de estrogênio e progesterona começam a flutuar e a tombar continuamente. Durante essa transição, grandes flutuações nos níveis hormonais podem fazer com que uma pessoa experimente uma variedade de sintomas que podem incluir: ciclos irregulares, ondas de calor, dificuldades para dormir, mudanças de humor, secura vaginal, entre outros.

Saber o funcionamento hormonal é importantíssimo para ficarmos atentas à nossa saúde. Fique de olho!

Quando tomar hormônios

Karina conta que a terapia de reposição hormonal é mais frequentemente utilizada para tratar os sintomas comuns da menopausa, incluindo ondas de calor e desconforto vaginal. Ela também demonstrou prevenir a perda óssea e reduzir fraturas em mulheres na pós-menopausa. No entanto, existem riscos associados ao uso da terapia hormonal, que dependem do tipo de terapia, da ração, da duração do medicamento e dos riscos individuais para a saúde. Para obter melhores resultados, a terapia hormonal deve ser adaptada a cada pessoa.

A terapia de reposição hormonal concentra-se principalmente em repor o estrogênio que seu corpo não produz mais depois a menopausa. Existem dois tipos principais de terapia com estrogênio: terapia hormonal sistêmica e estrogênio vaginal. Se você teve seu útero removido cirurgicamente, seu médico prescreverá somente estrogênio, já que todos os sintomas estão relacionados à sua falta. Se você tem útero, a reposição hormonal deve ser realizada com estrogênio e progesterona porque o primeiro sozinho, quando não balanceado pela progesterona, pode estimular o prolongamento do revestimento interno do útero, aumentando o risco de cancro endometrial. A reposição hormonal deverá ser realizada também em algumas patologias ginecológicas onde não há produção de estrogênio.

Exames que identificam problemas hormonais

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A ginecologista aponta que as dosagens de estrogênio, progesterona, HCG e testosterona são testes realizados através de exames laboratoriais, quando necessário. Para manter a saúde em dia, não deixe de consultar seu ou sua ginecologista com frequência!

E aí, já está craque nos hormônios femininos? Outra questão hormonal importante é sobre o anticoncepcional para quem amamenta. Enfim, pode ou não? Saiba mais lendo a material!

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