Gravidez anembrionária é mais generalidade do que você imagina
O libido de se ter um ou mais filhos faz segmento da vida de muitos casais. E, às vezes, a prenhez chega de forma inesperada; mas, em outros casos, o parelha consegue planejar o momento em que desejam iniciar com as tentativas de engravidar. “Quando começam as tentativas, geralmente em torno de seis meses a prenhez se consuma. Mas até um ano tentando é considerado normal”, destaca o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli (CRM-SP: 107.997). O ideal é que esta temporada seja compartilhada também entre o parelha, de forma saudável. Caso contrário, crises de impaciência, cobranças mútuas e outros tipos de desentendimento tendem a prejudicar muito a tentativa de engravidar. Além dessa orientação, confira outras importantes dicas para engravidar.
1. Procurar um médico
Para as mulheres que decidem engravidar, os especialistas são unânimes em proferir: o primeiro passo é procurar um ginecologista/obstetra para fazer um check-up.
Lucila Nagata, ginecologista e coordenadora de Gravidez de Cimeira Risco do Meio de Medicina Fetal do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, destaca que é importante fazer exames preventivos e exames de sangue que incluem as sorologias para infecção porquê toxoplasmose, citomegalovirus, rubéola, HIV, HTLV, hepatite B e C e sífilis. “Muito porquê para calcular a segmento de anemia, diabetes ou pressão antes de engravidar”, diz.
O ginecologista e obstetra Mantelli, que também é responsável do livro “Gravidez: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”, acrescenta que, assim porquê a mulher, seu parceiro também deverá fazer exames de rotina para verificar se está tudo muito.
2. Atualizar o cartão de vacinação
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Carla Martins da Silva, médica profissional em Reprodução Humana e diretora da clínica FertilCare, de Brasília, explica que, antes de suspender o método contraceptivo que está em uso, a mulher deve atualizar o cartão de vacinação do adulto. “Isso porque, algumas vacinas requerem mais de uma ração para completar a imunização; e outras, um tempo de espera de até três meses para engravidar”, orienta.
“O ideal é mesmo procurar um médico obstetra de sua preferência e já fazer os exames pré-natais antes de engravidar, na tentativa de diagnosticar alguma doença ou deficiência que possa impactar na gravidez ou que possa ser transmitida para o recém-nascido”, reforça Carla.
3. Suspender o método contraceptivo
É importante portanto suspender o uso de anticoncepcional ou outro método contraceptivo que o parelha tenha adotado. Mas, vale lembrar que isto deve ser feito, preferencialmente, depois consulta com o médico ginecologista e obstetra e realização de exames de rotina.
4. Iniciar o uso do ácido fólico
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Lucila explica que o ácido fólico deve iniciar a ser ingerido antes da prenhez. “E deve continuar a ser ingerido durante os três primeiros meses de prenhez, por ser comprovadamente uma vitamina (B9) que previne as malformações neurológicas, porquê anencefalia, mielomeningocele, espinha bífida e outras”, diz.
Mantelli ressalta que o ácido fólico, também publicado porquê folato ou vitamina B, tem um papel fundamental durante a gravidez para prometer o bom desenvolvimento fetal e evitar o fechamento precoce do tubo neural. “Sua suplementação deve iniciar 90 dias antes da concepção e continuar nos três primeiros meses de prenhez para prevenir alterações genéticas graves no bebê, risco de pré-eclâmpsia na mãe, além de parto prematuro”, acrescenta.
O ginecologista e obstetra ressalta, porém, que o ácido fólico, apesar de necessário, deve ser receitado pelo médico. “A mulher nunca deve se automedicar e tomar estas substâncias por conta própria e nas dosagens que ela acha melhor. O médico é que vai calcular cada caso isoladamente para saber a quantidade que deve ser prescrita”, destaca.
“Isso porque, existem certas condições, porquê mutações enzimáticas no corpo de algumas mulheres, que impedem a transformação do ácido fólico em folato, que é o que o bebê utiliza. Uma vez que consequência, essa substância pode se aglomerar no organização da gestante e originar uma série de implicações, tanto para ela quanto para o neném”, orienta Mantelli.
5. Controlar a impaciência
Carla destaca que a impaciência pode ser sintoma de qualquer problema físico ou psicológico. “Se em proporção ressaltado, pode levar a alterações hormonais que podem atrapalhar a ovulação e dificultar a concepção”, diz.
Mantelli ressalta que a impaciência, assim porquê o estresse, afeta diretamente o funcionamento do hipotálamo, uma região do cérebro que regula o gosto, as emoções e também os hormônios necessários para a liberação dos óvulos.
Lucila exemplifica que, com a ovulação, pode intercorrer o mesmo caso de quando a mulher fica muito ansiosa e estressada e sua mênstruo acaba atrasando ou se antecipando.
6. Seguir uma sustento saudável
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Conforme destaca Mantelli, uma sustento equilibrada e saudável é um ótimo caminho para seguir com uma provável prenhez. “Provisões com vitamina A, leite, ovos, fígado e outros são importantes”, diz.
Carla explica que a sustento da mulher deve ser o mais saudável, balanceada e fracionada provável. “Não deve ter excesso de açúcares e gordura. Pelo risco de transmissão da toxoplasmose, a mulher deve evitar carnes cruas ou mal passadas. Deve também evitar provisões muito processados industrialmente”, orienta.
Lucila ressalta que não existem trabalhos que respaldem sobre os tipos de provisões que podem ajudar a mulher a engravidar. “A princípio, não tem zero em termos alimentares que esteja proibido ou que tenha que fazer uso para que a gravidez ocorra. O que temos é que, se a mulher não tiver anticorpos para a toxoplasmose, ela deve evitar manducar carnes vermelhas mal passadas; ou por outra, frutas e verduras devem ser sempre muito lavadas ou cozidas. E as frutas devem ser comidas, de preferência, sem a casca, pois são estes provisões que podem transmitir o Toxoplama gondii, que está presente em fezes de gatos infectados”, destaca.
7. Ter relações no “período correto”
Se o parelha for ativo sexualmente e tiver relações de três a quatro vezes na semana, destaca Lucila, não é necessário “programar” a relação para engravidar. “Mas, se esta não é uma rotina do parelha, ou caso um deles viaje muito ou more em outra cidade, às vezes, a programação de permanecer juntos no período fértil da mulher ajuda nesta questão”, explica a ginecologista e obstetra.
“E o ideal não é ter relações diárias na semana que a mulher estaria fértil, mas, sim, em dias alternados, pois o espermatozoide também tem um período de maduração… E, caso o parelha tenha relações todos os dias e se a ovulação só ocorrer mais no final da semana fértil, pode não ter espermatozoides maduros para fertilizar os óvulos. E ter relações em dias alternados aumenta esta verosimilhança”, orienta Lucila.
Carla explica que o período fértil na mulher é bastante variável. “Quem tem ciclos menstruais regulares, deve ter relações sexuais, visando gravidez, em torno do 12º, 14º e 16º dias do ciclo. Se o parelha tem relações sexuais todos os dias, pode ocorrer subtracção do número dos espermatozoides; e se o pausa for de mais de 5 dias, uma subtracção na qualidade dos espermatozoides”, destaca.
Ainda de convenção com Carla, um parelha jovem que tem em média duas a três relações sexuais por semana deve conseguir engravidar em até seis meses.
Mantelli orienta ainda que, na semana que precede a ovulação, porquê a quantidade de espermatozoides diminui com a frequência das ejaculações, não adianta ter relação todo dia ou mais de uma vez por dia, porque quase não haverá espermatozoides.
8. Evitar fazer duchas pós-coito
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“Algumas mulheres têm o hábito de se lavarem depois a relação e, às vezes, fazem isso com a duchinha do banheiro, direcionando o jato de chuva para as partes íntimas, o que pode, dependendo da força do jato, fazer com que entre chuva na vagina e esta ‘lave’ as secreções que estariam ricas em espermatozoides”, esclarece a ginecologista e obstetra Lucila.
9. Não usar lubrificantes vaginais antes das relações
Esta também é uma dica importante para quem deseja engravidar. “O gel lubrificante, que é usado por algumas mulheres para diminuir o atrito ou desconforto na hora da relação (caso a mulher não seja muito lubrificada naturalmente) pode modificar o pH e o muco proveniente vaginal, atrapalhando também a mobilidade do espermatozoide, dificultando a fecundação”, orienta Lucila.
10. Parar de fumar
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Tão importante quanto suspender o método contraceptivo é a mulher que deseja engravidar deixar de fumar (se for o caso). Hábito, aliás, que deve ser mantido durante a prenhez, conforme destaca a ginecologista Lucila.
Não é sigilo para ninguém que o cigarro faz mal para a saúde porquê um todo, porém, para mulheres que desejam engravidar, o hábito de fumar tem ainda o agravante de prejudicar a fertilidade e poder afetar o bebê antes mesmo de ele ser concebido.
11. Evitar bebida alcoólica
É importante que a mulher que deseja engravidar evite tomar bebidas alcoólicas, hábito que deve se estender durante toda a gravidez. Isso porque, não existe uma quantidade de bebida alcoólica considerada “segura”, portanto, o melhor é evitar.
Chuva com gás, sucos de frutas naturais, drinques sem álcool são boas alternativas… E o hábito de tomar essas bebidas ao invés de bebidas alcoólicas pode ser cultivado a partir do momento que o parelha decide que deseja engravidar.
12. Dormir muito
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Embora levante seja um hábito que muita gente não dê valor, ele é muito importante principalmente para mulheres que desejam engravidar.
Carla destaca que, dormir muito, representa melhor qualidade de saúde. “Vários hormônios que regulam a saúde reprodutiva são liberados enquanto dormimos. Dormir mal leva ao aumento do estresse, o que libera várias substâncias oxidativas que prejudicam a qualidade de óvulos e espermatozoides”, explica.
Para se ter melhor teoria dos benefícios de se dormir muito, durante o sono, destaca Carla, o corpo diminui a produção de cortisol e adrenalina, ajudando a diminuir o estresse, a controlar o gosto e a melhorar o humor.
13. Praticar atividade física regularmente
A ginecologista e obstetra Carla explica que a atividade física contribui para o bom funcionamento dos órgãos reprodutivos. “Aliás, diminui a impaciência, a depressão e o estresse, melhorando o humor e a autoestima. Proporciona também o controle do peso, o que contribui para melhor estabilidade hormonal e ovulações regulares e de melhor qualidade”, destaca.
14. Não postergar o projecto de engravidar
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“Não postergue a gravidez por muito tempo! Até 30 anos poucas mulheres terão problema para engravidar ou problemas durante a prenhez”, orienta Carla.
“Posteriormente os 35 anos, as chances de gravidez diminuem bastante e talvez haja urgência de consultar um profissional em reprodução assistida”, acrescenta a ginecologista e obstetra.
15. Não se sentir pressionada (a engravidar) e nem pressionar
O parelha que deseja engravidar deve, sobretudo, cuidar da relação. A mulher nunca deve se sentir pressionada pelo parceiro, pela família, por amigos ou pela sociedade porquê um todo a engravidar. Da mesma forma, a mulher não deve pressionar seu parceiro.
É muito importante que a decisão de engravidar seja compartilhada pelo varão e pela mulher. E que ambos estejam preparados para o período de tentativas – que, em alguns casos, pode ser maior do que eles esperavam.
A relação sexual não deve passar a ser somente “instrumento” para engravidar; deve continuar sendo um meio de prazer, de entrega e de fortalecimento da união para o parelha.
Outro desvelo importante é não enxergar na gravidez a “solução” para problemas do parelha. Resolver engravidar (e, consequentemente, ter filhos) exige maturidade, parceria e paixão.
Um ponto interessante a ser evidenciado é que muitas pessoas que estão buscando dicas pra engravidar acreditam que determinadas posições sexuais podem facilitar a fecundação. Porém, não existe nenhuma comprovação neste sentido.
“Ejaculados na vagina, os espermatozoides possuem motilidade própria e, à medida que vão percorrendo útero e trompas, vão sendo atraídos ao óvulo e sendo capacitados para realizar a fecundação. Diferentes posições sexuais não têm influência sobre a movimentação dos espermatozoides”, conclui Carla Maria Martins.
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