Saiba mais sobre histerectomia, os tipos e os motivos para a retirada do útero

A maioria das mulheres tem o útero voltado para frente, propenso sobre a varíola. Entretanto, algumas (tapume de 20% das mulheres) têm o órgão voltado para trás (na direção da poste vertebral e do reto), o chamado útero retrovertido (ou revirado). Diferentemente do que muita gente pensa, isso não é um problema, tampouco uma doença.

Embora esta seja uma particularidade que acompanha a mulher desde o seu promanação (geralmente), ela pode demorar a deslindar que tem o útero retrovertido até passar por qualquer revista de rotina que revele a posição – o que pode ser importante em algumas situações uma vez que, por exemplo, na fecundação in vitro (quando o médico vai inserir os embriões) ou na colocação de DIU.

O que é útero retrovertido

Bruna Pitaluga (CRM-DF 13.157), ginecologista do Hospital Santa Lúcia e membro titular da Sociedade Brasileira de Ginecologia, explica que o útero tem uma inflexão para frente ou para trás. “Ele não é um órgão reto dentro do abdômen. Isso tem relação anatômica com a prenhez. O útero retrovertido é aquele em que essa inflexão é para trás, viradela para as costas da mulher”, esclarece.

O útero retrovertido pode exigir maior atenção se a retroversão estiver associada a algumas circunstâncias, uma vez que a determinados casos de endometriose, à flacidez dos ligamentos que fixam o útero à pelve ou a outros órgãos ou à presença de miomas ou de cicatrizes (consequentes da endometriose ou de infecções pélvicas).

Vale ressaltar, porém, que proferir que o útero retrovertido pode ocasionar a endometriose é um mito. Pois, na verdade, a endometriose é que pode ser responsável pela mudança de posição do útero, em casos específicos.

A retroversão pode ocorrer ainda durante o parto, caracterizando-se geralmente uma vez que uma posição transitória, que não causará nenhum problema à mulher ou ao bebê.

Ou seja, de forma universal, são raras as situações em que o útero retrovertido está associado a um problema de saúde. Na maior secção dos casos, o útero revirado é unicamente uma posição anatômica oriundo.

Principais dúvidas sobre útero retrovertido

Há muitas dúvidas e até mesmos mitos a saudação da retroversão do útero. Confira o explicação para as principais questões.

Quais são as causas? Bruna ressalta que não é uma malformação. “O útero retrovertido é uma versão anatômica. Quando somos formadas ainda no período embrionário, algumas mulheres desenvolvem o útero com essa inflexão. Estima-se que 20% das mulheres têm útero retrovertido”, explica.

Porquê é feito o diagnóstico? Durante o revista ginecológico, esclarece Bruna, o médico faz o toque vaginal e avalia a posição do útero. “Ou durante uma ultrassonografia o médico descreve o útero uma vez que sendo antevertido (encurtado uma vez que AVF) ou retrovertido (RVF)”, acrescenta.

Quem tem útero retrovertido pode engravidar? “Evidente. A fisiologia não muda. Os hormônios e os tecidos são os mesmos”, responde a ginecologista e obstetra.

Porquê é a gravidez de quem tem útero retrovertido, é uma gravidez de risco? “A mesma de quem tem o útero antevertido. Não muda. Até porque, com o prolongamento do bebê, o útero cresce e assume outra posição durante o desenvolvimento da prenhez”, ressalta Bruna.

Qual a relação do útero retrovertido e do DIU? O médico que vai inserir o dispositivo intrauterino deve saber a inflexão do útero, pois a técnica de inserção é ligeiramente dissemelhante. “Não muda para a mulher que receberá o DIU. O útero retrovertido não contraindica o uso do dispositivo intrauterino”, esclarece Bruna.

É necessário substanciar que ter o útero retrovertido não impede a mulher de engravidar e/ou realizar um parto normal. Esses são mitos que cercam o matéria.

Sintomas do útero retrovertido

Na grande maioria dos casos não há sintomas, lembrando que o útero retrovertido não é uma doença, unicamente uma particularidade anatômica. Em casos raros, podem surgir sintomas uma vez que:

  • Dor durante o sexo;
  • Cólicas menstruais mais fortes;
  • Dor para urinar ou excretar.

Vale substanciar que geralmente não há sintomas e, assim, o útero retrovertido não pede nenhum tipo de mediação.

É importante, no entanto, mormente se houver sintomas, calcular se não existe uma desculpa associada à retroversão.

Tratamento para útero retrovertido

Bruna reforça que não tem tratamento para útero retrovertido visto que a mulher nasce com o útero nessa posição.

No entanto, se a retroversão for proveniente de outras circunstâncias, cada caso deverá ser medido com suas particularidades para que o médico defina as necessárias medidas terapêuticas.

Agora você já sabe que o útero retrovertido, por si só, não representa um problema de saúde. Esclareça também suas dúvidas sobre endometriose.

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