7 dicas simples para praticar a desconstrução social

Se a vida de um desportista de eminente nível não é fácil, o trabalho é dobrado para a mulher que concilia esporte e maternidade. O libido de ser mãe não é fator contrastante com o libido de ter uma curso sumptuoso. Entretanto, a maternidade ainda é tabu no esporte. A seguir, entenda mais sobre esse cenário.

Os desafios enfrentados pelas mulheres que são atletas e mães

Para ser desportista profissional, é preciso fazer muitos sacríficios. A rotina exaustiva de treinos, as viagens constantes e o pouco tempo disponível para passar com a família e com os amigos são alguns motivos que levam muitos atletas a postegar a decisão de ter filhos. No caso das mulheres, o repto é maior ainda. São diversos os casos de mulheres que perderam seus contratos posteriormente revelarem o libido de serem mães.

A maternidade ainda é tratada uma vez que um estorvo na vida de uma desportista. Depois da gravidez, é generalidade a mulher ser vista uma vez que improdutiva no cenário esportivo. Os casos de perda de tarefa pós-licença crescem gradualmente, com quase metade das mulheres fora do mercado de trabalho, mostra um estudo da FGV.

A rotina de uma mulher que concilia esporte e maternidade

Luany Bulla Vitali é mãe do Theo, jogadora de handebol de Maringá, personal trainer e nutricionista. Ela resume sua rotina em uma vocábulo: cansativa! A desportista trabalha o dia inteiro, treina a noite e cuida da moradia e do fruto. Desde quando o Theo nasceu, Luany conta com uma rede de base incrível, uma vez que sua mãe, sogra, irmão e marido. Essa ajuda é principal para sua curso esportiva.

Além da rede de base, Luany revela que a organização é fundamental para conciliar a rotina de treinos e a maternidade. Com relação às competições, ela conta que começou a viajar com o Theo quando ele completou quatro meses, e aproveita para exaltar a colaboração do time: “a minha equipe é sensacional, elas (as outras atletas) me ajudam a dar banho, ajudam a trocar”. Antes, seu único objetivo era o handebol, depois da maternidade, a jogadora diz que a sensação de chegar em moradia e encontrar o fruto é dissemelhante, mais ligeiro.

Se com uma rede de base e um time cooperativo a rotina já é puxada, imagina para tantas atletas que, ao se tornarem mãe, são veladamente discriminadas. A seguir, entenda mais sobre a verdade da mulher brasileira no esporte.

Porquê é ser desportista e mãe no Brasil?

No Brasil, é proibido por lei qualquer ato discriminatório contra a mulher (isso inclui as gestantes, as que pretendem engravidar e as que já são mães) no contexto da relação de tarefa. Entretanto, infelizmente, no espaço esportivo, quando uma desportista comunica sua gravidez ao clube ou ao time, a cultura do preconceito se manifesta, muitas vezes, por meio de violências simbólicas, uma vez que excluir a mulher das atividades, vexame discursiva, imposição do susto, entre outras.

No vôlei, por exemplo, esporte popular no país, atletas medalhistas olímpicas já relataram que ficaram sem contrato posteriormente a revelação da gravidez. Diante desse cenário, as mulheres estão optando por delongar a maternidade ou antecipar a aposentadoria.

Paternidade X maternidade no esporte

A paternidade não é muito debatida no contexto esportivo. A jogadora de futebol Tamires disse em entrevistas que, mesmo tendo sido mãe há anos, ela ainda é questionada sobre uma vez que conciliar a maternidade e o esporte. Ela foi a única mãe entre as convocadas pela seleção brasileira para simbolizar o país na Despensa do Mundo na França em 2019.

Em um cenário parecido, dos 23 jogadores homens convocados para a Despensa do Mundo na Rússia em 2018, somente três não eram pais (ainda). Outrossim, raramente um jogador é questionado sobre uma vez que conciliar paternidade e esporte, pois, historicamente construído, esse é o papel da mulher. Tanto que somente em 2020 a FIFA regulamentou a licença-maternidade. Já a licença-paternidade ainda é vista uma vez que “piada”, um momento para o pai curtir e ver os jogos em moradia.

7 atletas campeãs no esporte e na maternidade

Ser desportista e mãe é um repto contínuo, uma luta para desconstruir o cenário machista, firmar lugar e ser reconhecida uma vez que uma profissional competente. Muitos direitos já foram conquistados, porém ainda há um longo caminho para que haja justiça de gênero no esporte. A seguir, conheça a história de algumas atletas que inspiram revolução:

1. Allyson Felix

A maior desportista olímpica de atletismo entre homens e mulheres mudou a forma uma vez que as empresas esportivas lidam com a maternidade. Em 2017, Allyson era patrocinada pela Nike que, quando soube da sua gravidez, ofereceu um valor 70% menor do que era pago até logo. Ela denunciou publicamente a empresa e assinou contrato com a Athleta, tornando-se a primeira patrocinada da marca de equipamentos esportivos focada em mulheres. Depois a denúncia, a Nike mudou sua política sobre maternidade e, atualmente, Allyson é uma importante voz para as mulheres negras em seu país.

2. Tandara Caixeta

A jogadora de vôlei Tandara Caixeta foi a primeira desportista brasileira a vencer uma guerra jurídica sobre direitos trabalhistas durante a maternidade. Ela descobriu que estava pejada de sua filha, Maria Clara, em janeiro de 2015 e participou de jogos até abril. No mês seguinte, na renovação do contrato, o time ofereceu somente o contrato de trabalho, 0,5% do valor que ela recebia, deixando os direitos de imagem de fora. Tandara entrou na justiça e venceu o processo em 2020.

3. Camila Brait

A vice-campeã olímpica de vôlei Camila Brait sofreu uma grande desilusão ao ser cortada da Olímpiadas do Rio em 2016. Camila jogou na final da Superliga pejada, em 2017, e meses depois nasceu sua filha, Alice. O impacto da maternidade fez Camila repensar sobre o galanteio e ela só retornou à Seleção em 2019. Em entrevista ao Ge mundo, o técnico da Seleção Brasileira, Zé Roberto, exaltou o desempenho de Camila posteriormente a maternidade: “Camila Brait, hoje, é uma jogadora que está atravessando um período muito bom em termos de maturidade, de tranquilidade, de uma forma completa. Principalmente depois que se tornou mãe, que veio a Alice.”

4. Cristiane Rozeira

Cristiane Rozeira é uma das maiores jogadoras do futebol feminino. Além das duas medalhas de prata em Jogos Olímpicos, prêmio de terceira melhor jogadora do mundo, ela é casada com a advogada Ana Garcia e as duas são mães do Bento. Em suas redes sociais, a jogadora compartilhja sua rotina de treino, a maternidade e a vida da família.

5. Serena Williams

Serena Williams, detentora de 23 Grand Slams, fala claramente sobre os desafios de conciliar a curso e a maternidade. Desde o parto difícil, precisando permanecer de repouso por seis semanas, o técnico pedindo para ela interromper a amamentação, até as punições na curso, a maior tenista da atualidade compartilha seus desafios para que outras mães se identifiquem e também contem suas histórias. Em um post no Instagram, Serena desabafa: “Muitas vezes estou exausta, estressada e depois vou jogar uma partida de tênis profissional. Continuamos. Estou tão orgulhosa e inspirada pelas mulheres que fazem isso dia posteriormente dia. Tenho orgulho de ser a mamãe dessa bebê.”

6. Ali Krieger e 7. Ashlyn Harris

Juntas há 12 anos, as jogadoras de futebol do Orlando Pride e da Seleção Americana, Ali Krieger e Ashlyn Harris se tornaram mães no dia dos namorados americano em 2021. Em suas redes sociais, elas compartilham a rotina da maternidade e dos treinos.

Essas mulheres lutam diariamente para confirmar seus direitos e romper as barreiras de um machismo estrutural, que fundíbulo a sociedade, amplamente manifestado no cenário esportivo. Leia sobre os desafios da justiça de gênero e conheça sobre a luta das mulheres no esporte.